Cuidar da Alimentação Infantil é promover a saúde das gerações futuras

Tal como em todas as fases da vida, a alimentação saudável na infância é importante. Trata-se de um dos fatores determinantes para o normal crescimento e desenvolvimento físico e intelectual da criança, além de promover a saúde e prevenir inúmeras patologias associadas à alimentação, como a obesidade, a hipertensão arterial, entre outras. Os primeiros anos de vida da criança são cruciais para a transmissão de conhecimentos, nomeadamente ao nível da alimentação. Sabe-se que os hábitos alimentares aprendidos durante a infância determinam os comportamentos na idade adulta.

Os pais, a família, a escola e a comunidade em geral desempenham um papel muito importante na aprendizagem do “saber comer”, uma vez que as crianças apreendem os hábitos alimentares através da observação. É fundamental, deste modo, sermos o “modelo” da criança. Mais tarde ou mais cedo, a criança irá “copiar” os comportamentos e atitudes observados.

Um padrão alimentar saudável deve ser equilibrado, completo e variado e, se possível, agradável ao gosto de cada um, tanto ao paladar como à visão. Porque os nossos olhos também comem. Assim, a alimentação diária deverá respeitar as necessidades alimentares de cada criança, de acordo com a faixa etária, tendo em conta as porções da Roda dos Alimentos.

Dicas para uma alimentação infantil saudável:

  1. Ofereça alimentos saudáveis e em quantidades adequadas à criança.
  2. Evite o consumo de alimentos açucarados e ricos em gordura.
  3. Privilegie o consumo de água, ao longo do dia.
  4. Inicie a ingestão de sal e açúcar o mais tarde possível na alimentação da criança.
  5. Siga a regra dos 3S à refeição: Sossegados, Sentados e Sociáveis.
  6. Não pressione a criança a comer, incentive-a.
  7. Não use alimentos como recompensa para a criança.
  8. Respeite as preferências da criança. Não temos de gostar de tudo.
  9. Seja o exemplo para a criança.

Pratique, no ambiente familiar, uma alimentação saudável – variada, equilibrada e completa!

Este artigo foi escrito por Joana Maria Martins, estudante estagiária em Ciências da Nutrição.