O glúten é uma proteína presente em cereais, como o trigo, a aveia, a cevada e o centeio e nos seus alimentos derivados, como massa, cuscuz, cereais de pequeno-almoço, bolos, biscoitos e alimentos cujo rótulo indique a presença de amido modificado, ligantes e espessantes à base de farinha destes cereais.
Justifica-se eliminar o glúten da alimentação?
A sua eliminação só se justifica quando há uma alergia ao glúten, em que se verificam lesões na mucosa intestinal com inflamação e diminuição da absorção de determinados nutrientes, défices nutricionais, anemia e perda de peso acelerada. Não se justifica quando não existe alergia ao glúten. Refiro ainda que existem muitos alimentos saudáveis sem glúten e que num acompanhamento em Consultas de Nutrição são introduzidos por se tratar de equivalentes e por tornarem a alimentação mais variada, sem que seja com o objetivo de eliminar o glúten da alimentação.
Aproveito para lembrar que não há “modas” na ciência porque tudo o que é moda, muitas vezes é duvidoso e é, precisamente, passageiro.
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