Cinco mudanças alimentares para um 2020 mais saudável e feliz

Sabemos que os hábitos alimentares inadequados são os principais determinantes dos anos de vida saudáveis perdidos. Felizmente, com um pequeníssimo esforço, é possível mudar muita coisa, se multiplicarmos estas ações individuais por muitos milhões de pessoas. Mude a sua visão, adotando pequenas mudanças que farão toda a diferença:

Prato vegetariano (uma vez por semana)

Uma vez por semana, substitua uma das suas refeições de carne ou peixe por um prato vegetariano. Uma refeição de carne a menos por semana, ao longo de um ano, equivale a poupar, em emissões de carbono, cerca de 500 km de automóvel.

Cozinhar sem sal

Uma vez por semana, experimente cozinhar sem sal, substituindo-o por especiarias, como manjericão, cominhos, coentros, salsa ou orégãos. Mais de 4 milhões de portugueses sofrem de hipertensão arterial, onde o sal tem um papel importante.

Privilegiar a sopa

Coma um prato de sopa, pelo menos uma vez por dia e, sempre que possível, substitua a batata por leguminosas (feijão, grão e lentilhas). A presença de vegetais e leguminosas ajudam a reduzir o risco de doença cardiovascular, Diabetes Tipo II, regulam o trânsito intestinal e o controlo do apetite.

Substituir os refrigerantes por água

Substitua o habitual refrigerante ou bebida açucarada por água. O consumo de bebidas açucaradas tem vindo a ser associado ao aparecimento de Diabetes Tipo II ou cárie dentária. Apenas um refrigerante pode conter, por lata de 330ml, aproximadamente 35g de açúcar, o que equivale ao consumo anual de mais de 12kgs e muitos kgs de gordura a mais no final do ano! Lembre-se que a água da rede pública em Portugal é de boa qualidade.

Reaproveitar mais a comida

Deite menos comida fora, comprando e cozinhando apenas o necessário e reaproveitando. Cerca de um terço da comida produzida no nosso planeta nunca chega a ser consumida, num mundo onde 795 milhões de pessoas passam fome. Em Portugal, 2 milhões de famílias estão abaixo do limiar de pobreza, segundo os dados partilhados pela Direção-Geral da Saúde. Por isso, deite menos comida fora este ano!